Preços do Imobiliário Prime do Algarve Aumentam

De acordo com o mais recente relatório da Knight Frank, apesar desta valorização, o número de casas disponíveis para venda nesta região continua a diminuir e o ritmo de novas construções tem dificuldade em acompanhar a procura.
O estudo destaca que as vendas de imobiliário residencial no Algarve Central mantêm-se sólidas, sendo que em 2022, as transações aumentaram 21% até ao segundo trimestre, segundo o Instituto Nacional de Estatística.
À medida que as restrições de viagens pós pandemia foram aliviadas, a região do Algarve Central recebeu cada vez mais procura por parte de compradores estrangeiros.
A propósito dos resultados deste relatório, Jorge Costa, COO da Quintela e Penalva | Knight Frank, considera que “a acessibilidade do Algarve é um elemento chave para o lifestyle procurado pelos compradores do norte da Europa e de países como o Brasil, a China, ou Estados Unidos”.
Parte significativa destes resultados deve-se à contribuição dos Golden Visa. Desde a introdução do programa em Portugal, em 2012, foram investidos mais de 5,9 mil milhões de euros no mercado imobiliário português, valor que representa 90% do investimento total através da referida iniciativa.
Ainda que a aquisição de uma segunda habitação domine as vendas de imobiliário na região do Algarve Central, os residentes permanentes totalizam cerca de 37% dos inquiridos pela Knight Frank. Escolas internacionais de renome e destaque internacional aqui localizadas estão a receber cada vez mais inscrições de novos alunos. Além disso, o aumento e flexibilização do regime híbrido de trabalho permite que um número crescente de cidadãos estrangeiros se desloque por períodos mais longos.
Em diversas localizações dentro do ‘triângulo dourado’ do Algarve Central, os preços por metro quadrado são similares. “No entanto, há uma zona específica que sobressai perante as restantes: a Quinta do Lago. É um nicho exclusivo que tem o preço médio mais elevado por metro quadrado da região, 14.000 euros/m2. Famosa em Portugal, é fora de portas que a Quinta do Lago recebe cada vez mais interesse por parte de compradores internacionais.

Vida Económica | 03-03- 2023

Preços das casas subiram 13,5% no terceiro trimestre de 2022

O preço mediano dos alojamentos familiares em Portugal foi 1492 euros por metro quadrado no terceiro trimestre do ano passado. Crescimento homólogo abrandou face ao período de Abril a Junho.

Entre o início de Julho e o final de Setembro do ano passado, o preço mediano dos alojamentos familiares em Portugal foi 1492 euros por metro quadrado, o que traduz um crescimento homólogo, face a igual trimestre de 2021, de 13,5%. Contudo, o desempenho representa um decréscimo, em cadeia, de 0,1% face ao segundo trimestre de 2022, período em que a variação homóloga havia sido de 17,8%.

O preço mediano da habitação aumentou em “todas as 25 sub-regiões NUTS III, com excepção da sub-região Viseu Dão Lafões”, onde houve uma diminuição de 4,8%, para 709 euros por metro quadrado (m2), revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta quinta-feira.

Os preços medianos mais elevados continuam a verificar-se no Algarve (2378 euros por m2), Área Metropolitana de Lisboa (2156 euros por m2) e Área Metropolitana do Porto (1660 euros por m2). Nestas três sub-regiões, as taxas de variação homóloga foram positivas em 13,8%, 16,1% e 20,4%, respectivamente.

Segundo o INE, estas três regiões apresentaram igualmente “os valores mais elevados em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador: território nacional (2232 euros por m2, 2128 euros por m2 e 1650 euros por m2, respectivamente) e estrangeiro (2854 euros por m2, 3511 euros por m2 e 2292 euros por m2)”.

Na Área Metropolitana de Lisboa, registou-se ainda a maior diferença entre o preço mediano das transacções efectuadas por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro e em território nacional: foi uma diferença de 1383 euros por m2.

“Tal como em anteriores trimestres, o Alto Alentejo apresentou o menor preço mediano de venda de alojamentos familiares (492 euros por m2)”, refere o INE.

Os preços das casas em 12 dos 24 municípios portugueses com mais de 100 mil habitantes diminuíram face ao trimestre homólogo, “destacando-se com decréscimos mais acentuados que o registado no país (-4,3 pontos percentuais), Guimarães (-8,3 p.p.), Porto (-6,5 p.p.), Cascais (-4,8 p.p.), Leiria e Loures, ambos com -4,6 p.p. e Braga (-4,4 p.p.).

Em contrapartida, a taxa de variação homóloga entre o segundo e terceiro trimestre subiu em 11 municípios, com destaque para “Maia (+12,7 p.p.) e Matosinhos (+12,1 p.p.)”.

No caso de Lisboa, houve uma “ligeira aceleração” de 0,7 pontos, assinalou o INE, que aponta os municípios com mais de 100 mil habitantes como aqueles que permitem aferir “as tendências mais recentes do mercado de aquisição de habitação”.

PÚBLICO / 02-02-2023

Preços das casas subiram 10,1% em Lisboa e 17,4% no Porto

No último ano, os preços de venda das casas em Portugal registaram uma subida homóloga de 10,1% em Lisboa e de 17,4% no Porto, mostra o Índice de Preços Residenciais referente ao 3º trimestre de 2022, da Confidencial Imobiliário. Face ao trimestre anterior, os preços registaram subidas de 2,1% em Lisboa e de 1,7% no Porto.

A subida de 10,1% registada em Lisboa representa uma estabilização do ritmo de valorização, e compara com os cerca de 10% do trimestre anterior. Já no Porto, regista-se um novo abrandamento face ao trimestre anterior, quando a variação homóloga se fixou nos 19,6%.

Lisboa e Porto registam valorizações fortes dos preços e são os mercados mais caros das respetivas regiões, mas são também os concelhos das áreas metropolitanas com menor ritmo de subida dos preços. Segundo a Confidencial Imobiliário, na Área Metropolitana de Lisboa só o Montijo valorizou menos que Lisboa no 3º trimestre, numa subida homóloga de 9%. Na Área Metropolitana do Porto, Valongo e Gondomar foram também as únicas a valorizar menos que a Invicta, e registaram subidas de 13% e 16%.

Lisboa tem hoje um preço médio de venda de 4.265 euros/m², o mais caro da região. A média das transações na AML fica 35% abaixo deste valor, nos 2.753 euros/ m².

Já no Porto, o preço médio fixa-se nos 3.001 euros/ m², com a média da AMP a fixar-se nos 2.087 euros/ m², 30% abaixo da Invicta.

PUBLICO 14/12/2022

Valor Mediano da Avaliação Bancária Desce

Segundo o ‘Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação’ do INE, “em outubro, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1.420 euros por metro quadrado (euros/m2), tendo diminuído nove euros (0,6%) face a setembro”.

O maior aumento face ao mês anterior registou-se na Região Autónoma da Madeira (2,2%) e a única descida verificou-se no Norte (-0,2%).

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 13,5%, registando-se a variação mais intensa no Algarve (18,8%) e a menor no Norte (10,7%).

O INE nota que “o número de avaliações bancárias consideradas diminuiu pelo quarto mês consecutivo, situando-se em cerca de 25,6 mil, o que representa uma redução de 8,6% face mesmo período do ano anterior e menos 22,7% que em maio último, mês em que se registou o máximo da série”.

No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.581 euros/m2, tendo aumentado 14,2% relativamente a outubro de 2021 e descido 0,6% face ao mês anterior.

Os valores mais elevados foram observados no Algarve (1.967 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.878 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1.033 euros/m2).

Quanto ao valor mediano da avaliação bancária das moradias, foi de 1.142 euros/m2 em outubro, o que representa um acréscimo de 13,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior e de 0,5% face a setembro.

Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2.079 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.009 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (927 euros/m2 e 937 euros/m2, respetivamente).

Numa análise por regiões NUTS III, verifica-se que, em outubro, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, o Alentejo Litoral e a Região Autónoma da Madeira apresentaram valores de avaliação 40,0%, 33,8%, 13,3% e 0,8%, respetivamente, superiores à mediana do país.

Pelo contrário, o Alto Tâmega foi a região que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-47,0%).

O próximo ‘Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação’, referente a novembro, será publicado pelo INE em 28 de dezembro.

(29-11-2022 I Lusa)

Novo Direito de Preferência

Os municípios vão ter direito de preferência na compra e venda ou dação em cumprimento de prédios ou frações autónomas, situados no respetivo território, que sejam penhorados no âmbito de processos de execução fiscal.
O direito de preferência do município ficará graduado imediatamente acima do direito de preferência conferido ao proprietário do solo, nos termos previstos no Código Civil.
Esta medida consta da proposta de Orçamento Estado para 2023.